Eu percebi que é difícil lidar com alguém negativo, apesar de algumas pessoas assim na família e ter me tornando alguém assim com o tempo e principalmente quando eu tenho medo. Não que acredite em "´positividade" pois ela não consegue resolver problemas profundos, como racismo, homofobia, sexismo e etc. Mas é um jeito legal de se pensar, ela só não funciona direito na minha vida.

Mas voltando, eu percebi o quanto é chato lidar com uma pessoa assim, como é chato quando ela além de ser negativa com ela mesma passa a ser com você também. Aí eu comecei a tentar me vigiar. E estou tentando.

Claro que eu tenho um pequeno problema em identificar algumas coisas, como sacarmos de apoio e critica construtiva de " você é tão chata pode mudar de assunto?" ou de verdadeira confidente de alguém que só está me tolerando. É difícil, principalmente na internet e por mensagens;

aaaaaaaaah, vou tentar mostrar coisas legais.

Eu detesto essa sensação que  o meu tempo passou, que eu deveria deixar para lá. Aceitar que eu não posso fazer ensino superior. Procurar um emprego qualquer, arrumar um namorado qualquer que me dará mais dores de cabeça e tédio do que amor. Ter uma vida que eu não quero ter e ficar a sonhar com coisas que nunca aconteceram sempre desejando que a vida fosse diferente.


Há 1 mês eu ainda tinha expectativas que em 12h se foram. Eu passei meu aniversário na bad. Não fui na pizzaria para comemorar e perdi 20 reais. Eu sentia que a minha vida estava dando errado novamente.

Entrar no ramo de fotografia, principalmente a de moda e ensaios, na região é um pouco difícil. Por aqui a maioria dos fotógrafos são de casamento e familiar e vez ou outra fazem algo diferente disso. Eu consegui equipamento básico, sei o básico. Mas isso não basta.

Meu avô fica preocupado com o fato de eu não trabalhar e ainda não ter começado a faculdade.  Eu entendo a preocupação dele. Enquanto ele estiver vivo ele consegue me ajudar, mas ele realmente acredita que eu acabarei sendo uma sem teto quando ele se for. Eu não gosto de pensar nisso, não quero que ele e minha avó se vão daqui, desse mundo.

Voltando, eu depois de 2 semanas engoli o choro e tomei vergonha na cara. Resolvi estudar. Não tem como pagar cursinho agora, não depois de ter feito 1 ano  em 2012 e outro semestre o ano passado.  Eu não sei se dará certo mas eu já tombei tanto com a cara no asfalto que dar dinheiro e sofrer fazendo prova mais um ano já está virando rotina.


Percebi agora que tenho que voltar a ver séries. Há 3 anos quando minha amiga assinou um pacote do netflix, eu fiquei é legal mas tenho canais pagos e o que me interessar e eu baixo ou vejo online. Mas hoje em dia tem tanta série curta boa e bem produzida por lá que é mais do era há 2 anos quando só tinha filmes antigos e algumas séries populares.

Há 5 anos eu era super aficcionada em séries. De verdade. Minha adolescência inteira foi baseada nelas. House m.d. Law & Ordem SVU, That's 70s Show, Glee, Heroes, Skins, Community, Awkward e mil outras. EU amava e adora a nick por ter séries da minha idade. Mas aí veio o ínicio do começo da fase adulta onde eu resolvi me dedicar a passar no vestibular e não deu certo.

Depois fiz um curso técnico e estava pela primeira vez realmente perdida dentro da minha cabeça que não conseguia acompanhar nada direito. Agora eu estou aqui novamente tentando estudar para o vestibular e cada vez mais tentada a assistir House Of Cards, Sense8 etc.

Mas não posso me distrair, a internet tem sido uma forma de distração que agrada meus pais e eu ao mesmo tempo. Porque sempre pode ser pior.


Hoje eu finalmente dormi todo o sono merecido. Fiquei muito cansada nos últimos dias. Meu problema tem sido eu não sentir que meu estudo está rendendo. Tenho medo de desgastar e no dia das provas não conseguir ir bem o tanto que eu preciso.


Minha vida tem sido tentar entrar numa faculdade desde o final do ensino médio. E estudar ano após ano, exceto 1 em que eu estava no técnico, não tem sido fácil. Eu sei que muita gente diria que eu deveria trabalhar mas meu maior medo é: arrumar um emprego qualquer e me acomodar na vida, sempre pensando no que eu pudesse ter sido se tivesse tentado. Ser como as pessoas da minha vizinhança me dá calafrios.

A faculdade significa mais que um emprego melhor. Significa experiencias que as pessoas mais velhas da minha família nunca tiveram e nem pensavam porque era uma realidade muito distante. Eu não quero isso para mim. Eu sei que você pode ter muito dinheiro e ser uma ótima pessoa sem faculdade. Mas na nossa realidade faculdade é um privilégio e conseguir entrar e depois me formar em ensino superior é como vencer uma guerra, é quebrar todos os preconceitos que boa parte esperam de mim. É calar a boca de um maldito professor que eu adorava até ele falar que provavelmente eu seria a única sem faculdade, mesmo sendo uma boa aluna.

Mas eu não quero fazer uma faculdade qualquer, eu desejo fazer a que eu escolhi e não aquela que está disponível para mim. Ainda é a minha vida.


Ontem eu cheguei tão cansada do parque que nem tive cabeça para postar aqui. Basicamente eu falhei no desafio mas não vou desistir não!

Então, sobre o parque: era daqueles parques viajantes e com segurança questionável em todos os brinquedos. Há algumas semanas uma mulher quase caiu de um dos brinquedos mas custava 10 reais pois era a última semana deles na região. Minha amiga ama essas coisas e estava louca para ir.

Eu andei na maioria dos brinquedos exceto aqueles para crianças. Mesmo sendo perigoso, broxante em várias vezes eme deixando enjoada foi um dia divertido.

Em muitos momentos eu e minhas amigas questionamos quando iríamos cair no chão e quebrar a cabeça.






Eu acabei de ler Lisbela e o Prisoneiro de Osmar Lins, a peça que foi inspiração para o filme homônimo.

Pena que uma das cenas mais legais foi escrita para o filme, já que a personagem Isaura só é citada no filme.

Já fazem 6 dias de beda e está ficando um pouco mais complicado achar conteúdo, apesar de o meu objetivo é fazer posts estilo carta ou diário ( por isso o título com datas). Bem,  eu queria muito voltar para a sétima série quando a minha vida parece mais fácil olhando agora.

Quando músicas da Hilary Duff faziam sucesso e ela estava na capa de todo blog e comunidade de orkut.



Essas baladas em lugares estranhos me pareciam super cool, apesar de até hoje só ter conhecido baladas em chácaras pagas com gente vomitando em todo canto e com um cenário que poderia estar em um filme de terror dos anos 70. Ou aquelas bem playboy que eu nunca vou porque eu não sou desse tipo de grupo.

Agora já fazem quase 10 anos que eu sai da sétima e do ensino fundamental. Era uma epoca confusa eu admito, tudo era novo, meu corpo, os hormônios, menstruação, relacionamentos e começavam as perguntas " o que você quer da vida?" Ás vezes parece que eu deveria já ter uma vida estável aos 22 anos.

Talvez por causa dessa pressão que eu nem sei direito da onde vem eu me sinto tão bem vendo os vídeos da Jout Jout e sinto saudades passageiras da sétima série.

O vídeo abaixo fala sobre consumismo. E principalmente sobre uma nova tendencia crescente: o Lowsumerism, uma contraposição ao consumismo.



O vídeo, assim como outros da agência de pesquisa Box 1824, é todo bonitinho e inspirador. Eles já fizeram vídeos sobre juventude e trabalho nos dias de hoje e acho que esse é sobre sustentabilidade. Entretanto as coisas não são tão fácies como o vídeo faz parecer, não é só você, claro que com muito esforço e disciplina, mudar de hábitos junto com seus amigos do escritório, da faculdade e do bairro e NOSSA, AGORA VAI. Existem fatores externos. Fatores poderosos que não estão ligando quantos pobres forem afetados, desde que seu poder e mundo continuem intactos e principalmente não querem que nada mude, porque em time que está vencendo, não se mexe.

Realmente será preciso que cada um mude mente não só sobre natureza.

E você o que acha?


Hoje eu acordei com uma pergunta na cabeça e eu pretendia falar sobre essa pergunta no post de hoje. Mas... bem... eu esqueci. E este tem sido um grande problema na minha vida e acredito de toda uma geração que cresceu e nasceu com a internet, com o mundo divido em mil abas abertas ao mesmo tempo mais a tevê e a conversa familiar acompanhando.

Não sei se pode dizer que é distração. Eu me concentro, o problema é a concentração dura 10 minutos ou menos e então, naturalmente, eu desvio o meu foco para outra ação distinta da anterior e depois volto.

O que eu faço para contornar o problema é anotar quase tudo que eu achar importante e por isso tem blocos e caderninhos espalhados pela casa inteira. Ou folhas de papéis soltas, pois ás vezes cadernos me dão ansiedade de serem preenchidos.

A internet também me trouxe outro problema: escrevo tudo em, mais ou menos, 140 toques (caracteres). Não sei fazer textão, sei resumir ideias em frases pequenas e quando eu faço uma redação não consigo desenvolver os parágrafos. Mas também não acho que eu seja a única, vi vários livros serem lançados pelo pessoal da era da internet e percebo o quanto são curtos. Não importa se é daqui do Brasil ou é um autor estrangeiro, se cresceu na web 2.0 tem o mesmo problema que eu com parágrafos mais longos: eles quase não existem. São livros normalmente de 200 páginas que quando alongados duplicam ou até viram séries de livros que depois alguns leitores mais experientes acabam desgostando das histórias por isso.

Eu ainda não lembrei da pergunta que amanheci na cabeça e estou lutando para escrever melhor e conseguir ver meus erros...

Mudando de assunto,ontem eu tirei umas fotos de tigela com morangos  para o meu projeto 52 weeks of photography, que você pode acompanhar pelo o meu flickr charmerB

O dof dessa foto ficou muito bom né?
Acho que escolhi uma parecida com esta para o projeto
Beijos e até mais.


Ontem eu assisti novamente Pequena Miss Sunshine. Eu adoro esse filme, eu adoro a música de fundo, a fotografia e principalmente a Olive. Para quem não conhece Olive é uma menina 7/8 anos que participou junto aos tios de um concurso de beleza e acabou em segundo lugar.

Ela vive com sua família de classe média sendo formada por ela, sua mãe trabalha o dia inteiro, seu avô que foi expulso da casa de repouso por usar drogas; seu pai babaca que somente fala sobre sua teoria motivacional, seu irmão Dwyne de 15 anos que adora Nietzsche e odeia todo munso, e o mais novo morador da casa: seu tio Frank, que um professor universitário tentou suicídio.

E bem o filme é tem como fundo a viagem dessa família pouco estável em busca do sonho da menina mas também é sobre lidar com o fracasso. Claro que existe a crítica ao estilo de vida americano que bem, não dá certo e também há outras coisas como o padrão de beleza imposto à mulheres.

Uma das cenas mais fofas, é quando a garotinha pergunta ao avô se ela é bonita quando ela se compara às misses que ela via em vídeo.

Além da fotografia ser bem legal mostrando o deserto em contraste com o céu, também temos uma trilha sonora gostosa com DeVotchka.



Bem, eu gosto desse filme.Eu não pretendia fazer uma resenha, apesar de que isso não ser uma resenha.

Ontem eu também deveria sair com alguns amigos, 2 grupos diferentes em horários iguais. Como sempre, eu acabei em casa, impossível aparecer em 1 e não ir ao outro.



Eu resolvi estudar sozinha para o vestibular, faz 1 semana e meia já. Não é tão fácil mas também não é um bicho de sete cabeças como eu achava que era há um ano. O meu maior e melhor aliado é o tempo. E eu preciso ser firme.

Quando eu fiz cursinho, eu só tinha que levantar, me arrumar e ir para aula. Me concentrar na aula era fácil e parte mais difícil era fazer os exercícios extras e eu tinha 1 ano. Mas agora eu tenho 15 semanas, sem professor e todo o conteúdo que meus livros do ensino médio e apostilas do guia do estudante puderem oferecer. Para alguns amigos parece loucura e um péssimo plano, entretanto eu ainda lembro da matéria, a sequencia de assuntos e alguns truques. O tempo pode ser escasso todavia isso me dá uma bomba de adrenalina que me faz enrolar menos e tentar estudar mais.

O motivo que me faz estudar sozinha é: eu fiquei meio cansada do cursinho, dos professores. Da pressão, da angústia adolescente em estar perdido com objetivo, do sistema. E eu também não tenho dinheiro, eu tinha mas comprei uma câmera DSLR que sonhava há tempos. Eu já gastei muito dinheiro com vestibular, muito mesmo. E adivinhem? Não passei no que eu queria.

Meu foco é rever toda ou quase toda a matéria até o ENEM e melhorar a minha redação. Eu espero que dessa vez eu consiga, eu estou ficando velha demais.


Então esse foi o primeiro de 31 posts, 1 post por dia em agosto. O site do BEDA só sai na segunda (3).