Sexta Feira eu fui com a turma de fotografia básica no Zoológico aqui da minha cidade. Eu havia comentando sobre uma foto com meu amigo e ele falou que achava que mexendo no zoom nós iriamos fazer o efeito da tal foto. E bem, conseguimos!


A foto acima foi tirada pelo meu amigo abaixo, Jean.





Eu preciso confessar: eu tenho a estranha mania de me apaixonar por gente que nem sabe que eu existo. Ou que sabe e não dá a minima. Não me leve a mal, por favor, eu sou asexual mas continuo caindo.

Não de gente conhecida. Ás vezes sim, mas é tudo tão platônico e chega a ser inocente como as coisas nunca vão acontecer. Mas é como se eu precisasse desse tipo de esperança que amar alguém tão distante causa. Não é real.

A pessoa por quem eu enamoro, não é real. É tudo da minha cabeça, talvez a pessoa real eu possa desprezar mas o encanto existe enquanto é uma estrela distante no céu.

Depois de meses passa. Fico de boas. E então me apaixono por outra pessoa estranha. Começa com uma pequena obsessão e logo eu sonho sobre passar um tempo junto com ela. Talvez se eu fosse alo-sexual eu me tocasse.

É nesse ciclo que a minha romântica acontece. Ou quase acontece. Eu estou quase salva e agradeço.


Quando eu tinha 17 anos, eu sabia de 2 coisas

  1. Eu era indecisa 
  2. Eu era inteligente (ou pensava isso)
E nessa de não saber o que fazer da vida eu também sabia que precisava fazer uma faculdade. Eu adorava as aulas de história e via na minha professora alguém inspiradora. Ela era inteligente, centrada e sabia usar o sarcasmo na hora certa para calar as bocas dos garotos que tentavam diminuir ela por ela ser mulher. Então eu decidi que prestaria história. 

Nesse mesmo ano visitando a Unicamp, uma mulher do centro de pedagogia que aplicava uma espécie de teste vocacional em grupo, me perguntou se eu queria passar a vida dentro de uma sala escura lendo textos. Eu me senti ofendida, sei lá porque e bruta respondi que tinha certeza sobre a minha escolha. Em um churrasco de família meses depois um parente conversou comigo sobre o que eu queria fazer e eu reafirmei a escolha pelo curso de história. Ele basicamente me fez chorar e me ofendeu, até hoje não consigo falar com ele como falava antes, e no final me fez dar chance a outro curso. Que também escolhi porque era boa e gostava da matéria: Relações internacionais.

Naquela época eu não havia percebido como descartei sem nem ao menos pensar direito o curso que presto hoje. Eu só sabia que gostava de história e geografia e principalmente que tinha que decidir algo naquele instante porque o tempo estava acabando. 

Eu prestei vestibular para USP naquele ano, sonhava com são paulo e uma carreira linda. Uma vida melhor depois que saísse da faculdade e que ao mesmo tempo eu poderia trabalhar com refugiados e falar com pessoas de várias nacionalidades. Eu não passei, por 15 questões. Acertei 45 e a nota de corte foi 59. Chorei e nem consegui me sentir feliz pelas minhas amigas que passaram acertando o mesmo que eu.

Agora eu estou prestando faculdade novamente. Ano passado descobri que não conseguia nenhuma bolsa e então nem arrumando um emprego eu poderia pagar a mensalidade. Chorei. 

A diferença entre a Bruna do terceiro ano e a Bruna de agora é: estou cansada. Grande parte das minhas antigas e novas amizades estão se formando. Trabalhando. E eu estou revendo conteúdo do ensino médio novamente, um conteúdo que eu não consigo absorver por inteiro.

As vezes eu acho que fiz escolhas que não me levaram onde eu queria, apesar de ter um técnico que acabou por ajudar a ver que eu gostava de arte e comunicação muito mais do que somente ler e ler, analisar e escrever teses. 

Eu curiosa comprei o Livro de Marcar Livros, uma agenda literária. E é legal principalmente se você não tem a mania de organizar suas leituras, entretanto poderia ser melhor em:

a) Projeto Visual, não precisava ter essa cara de agenda breguinha de couro antiga, poderiam ter trabalhado melhor;

b)Ou ao menos ter mais de 1 cor;

c) Algumas listas de mood, como livros para se ler no inverno,  poderiam ser substituídas por listas como Distopias, Policial etc;

d) Não sei se o cheiro forte vem do verniz para imitar textura de couro ou da cola mas deveriam ter conferido isso antes de imprimir. Algumas pessoas podem ter dor de cabeça por causa do odor.

Abaixo algumas páginas:

Esse mês teve um festival de música (beem pequeno mas que lotou) aqui na minha cidade. Eu aproveitei para tirar fotos em um local diferente da minha casa e mostrar como foi o dia. No meu instagram dá para ver algumas outras fotos



























Na verdade eu estava bem enferrujada de tirar fotos na rua e também de socializar. Eu gostaria de ter feito retratos das pessoas de lá, algumas estavam muito legais mas a timidez não deixou :(

Agora vejam também as fotos das meninas:  Nana  Lo   Lu