Bem, eu tentei fazer um desenho de moda e acho que essa é a primeira tentativa em anos. Muitos anos. Nunca fui de desenhar ou tentar desenhar roupas.

Acho que está até que bonzinho para um rascunho de alguém sem habilidade e paciência ( um dos males do nosso tempo).

Bem, espero que um dia eu compartilhe algo mais decente com vocês. Até mais.

É o que eu sou. É o que eu tento não ser, e aí falho miseravelmente e sou. Ser mediano é nunca chamar atenção. É não ter aquela luz que ilumina a trai à todos mas também é capaz de ter amigos. Mediano é o comum. É o alelo x em todos os seres humanos. E é chato. Eu não sou uma pessoa marcante. As pessoas vivem a esquecer meu nome, vivem a não lembrar meu rosto e perguntar: você sempre esteve aqui? E na situação seguinte repetir a pergunta.

Mas eu sou ambiciosa. Tenho ascendente em leão. Eu, apesar de não saber lidar com eles, desejo os holofotes. Desejo o destaque e o reconhecimento por alguma coisa em que eu sou boa. E isso me aborrece. E este é o jeito que eu levo a minha vida desde sempre...
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A faculdade está cansativa. Não tenho aulas favoritas, tenho aulas que eu suporto mais que outras. A faculdade não parece suprir e me inspirar. Não há projetos, há uma tentativa de academia. E bem, eu não gosto tanto da academia assim. Acho que o grande problema consiste no idealismo da faculdade sobre seus alunos versos o idealismo dos alunos sobre o que eles querem da vida. E aí que a faculdade espera formar profissionais e também alguns pesquisadores. E os alunos querem ser a)ricos; b)ter uma profissão glamourosa c) terminar o curso. E as vezes nada disso se cruza.

Eu me sinto cansada demais para realizar projetos não ligados a faculdade. Tem tanto trabalho e é as aulas são tão cansativas, que na sexta feira eu estou estressada, achando que vou morrer. Então eu sou mediana e tento cumprir as tarefas propostas pelos professores. Depois saio correndo para pegar meu ônibus.

Também não tenho forças para discutir com professores ou simplesmente questionar alguma nota. Está na média, está ótimo. Não vou conseguir o programa de intercambio, mas termino a faculdade no tempo esperado.

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Outro dia minha amiga veio com uns papos sobre um ex dela que ela reencontrou e que ela sente que ainda rola algo entre eles. E que ele parecia querer mandar indireta para ela postando músicas antigas que tinham a ver com eles. Aí ela perguntou aquela velha história sobre músicas ligadas a pessoas. E eu respondi que era uma péssima ideia ligar ex namoradxs com músicas boas. Mas ela insistiu e eu acabei falando que não tinha nada que lembrava o ultimo garoto por que eu senti algo além das velhas e boas músicas de coração partido que toca em rádios depois da meia noite.

Mas eu comecei a pensar sobre esse fato. E sobre o fato que eu estranhamente um pouco obcecada com o rob, o guitarrista da Florence + The machine. E por acaso, tentando deletar o email de várias pessoas da conta gmail que eu tinha por causa do orkut ( saudades),eu vi a foto daquele garoto. E ele e rob tem algumas semelhanças físicas apesar do rob ser muito mais muito superior ( e não deve ser evagélico, homofóbico e mais inseguro que eu) que toca junto com a Florence. E o garoto só tocava sua guitarra nas fotos do orkut mesmo.

Bem, tudo isso para eu chegar a conclusão que a a gente acaba gostando de coisas que a gente já gostou um dia. Tipo aquelas pessoas que sempre arranjam namorados que parecem clones. Ou como as pessoas acabam tendo mais facilmente relacionamentos duradouras quando as famílias de ambos são parecidas. Sabe?